22 dezembro 2017



Lembranças de Natal…

Quando me lembro de ti
Ó Natal da minha vida
Penso até que já morri
Sem ter a vida vivida

Natal, palavra bela
Nos meus tempos de criança
Quem me dera ainda vê-la
Em olhares de esperança

É que vejo outra realidade
Que não gostava de ver
Daquele tempo ai que saudade
Agora não o quero viver

Fico demasiado aturdido
Com as falsas esperanças
Mas contudo, boto sentido
Ao que fazem pelas crianças

E hoje faz-se tão pouco
E até fazem pouco delas
Do que vejo fico louco
E as crianças são tão belas

Quero ter outros Natais
Como aqueles que já vivi
Onde os homens eram demais
Na procura do que senti

Davam tudo pelos seus
Mesmo que um pouco enganados
Não abominavam o seu Deus
Por Ele tinham momentos amados

Que hoje seja Natal
Um pouco como antigamente
Um momento de tão real
Que em nós seja presente


Armindo Loureiro
(Texto inédito, 03/12/2017)

1 comentário:

Odete Ferreira disse...

Já não é como antigamente, mas que se mantenha vivo o sentido do natal.
Parabéns, Armindo Loureiro. Bjinho