25 fevereiro 2015

TIAGO PATRÍCIO vai à Biblioteca Municipal de Bragança


Apresentação do Livro: 
"Mil Nocenetos e Setenta e Cinco", por António Tiza, Vice-Presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes.



16 fevereiro 2015

BELHEÇ - VELHICE, de Francisco Niebro (Amadeu Ferreira)

Sinopse:

Ne ls anhos cinquenta de l século xx un bielho de uitenta anhos, nua aldé stramontana, senta se to ls dies ne l puial de la sue puorta de casa i bei l mundo a passar nas pessonas de la sue tierra. Este libro pretende ser l que esse tiu haberá screbido.
L oureginal mirandés ye acumpanhado de ua bersion an pertués de apoio para leitura.
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Nos anos cinquenta do século xx um velho de oitenta anos, numa aldeia transmontana, senta-se todos os dias no poial da sua porta de casa e vê passar o mundo nas pessoas da sua aldeia. Este livro pretende ser o que esse velho teria escrito.
O original mirandês é acompanhado de um apoio para leitura em português.



O autor:
Fracisco Niebro é um dos pseudónimos de Amadeu Ferreira (1950, Sendim, Miranda do Douro). Presidente da ALM (Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa) e da Academia de Letras de Trás-os-Montes, é ainda vice-presidente da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
Autor e tradutor de uma vasta obra em português e em mirandês, também sob os pseudónimos Marcus Miranda e Fonso Roixo. Traduziu Mensagem, de Fernando Pessoa, obras de escritores latinos (Horácio, Virgílio e Catulo), Os Quatro Evangelhos e duas aventuras de Astérix.
Na Âncora Editora publicou as traduções para a língua mirandesa de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e uma edição comemorativa dos 25 anos da adaptação daquela obra para banda desenhada por José Ruy, com quem também colaborou no álbum Mirandês – História de uma Língua e de um Povo, e correspondente versão em mirandês. É autor de La Bouba de la Tenerie / Tempo de Fogo, primeiro romance publicado simultaneamente em mirandês e português, e das obras Norteando, com fotografias de Luís Borges, Ars Vivendi Ars Moriendi (poesia), Lhéngua Mirandesa – Manifesto an Modo de Hino / Língua Mirandesa – Manifesto em Forma de Hino e Ditos Dezideiros – Provérbios Mirandeses.

LUÍSA DACOSTA - Falecimento

É com enorme pesar que levo ao conhecimento dos nossos associados e amigos que faleceu hoje, 15 de fevereiro, a nossa sócia honorária Luísa Dacosta. O corpo da escritora ficará amanhã depositado no Tanatório Municipal de Matosinhos até à cerimónia da despedida, a realizar entre as 10e as 10 e trinta horas de terça-feira, 17 de fevereiro, após a qual se procederá à cremação do seu corpo.
Natural de Vila Real (1927), Luísa Dacosta completaria amanhã, 16 de fevereiro, 88 anos.
Licenciada em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, desde muito cedo se interessou pela literatura.
O mar era o tema da sua preferência da sua poesia e das suas crónicas,  numa abordagem centrada nas mulheres dos pescadores ou das mães dos que partiam para o mar e, muitas vezes, naufragavam.
O tema da condição feminina ocupa também um lugar de destaque na sua escrita – os diários, o romance, o conto, a poesia.
No ano de 2013, a Academia de Letras de Trás-os-Montes dedicou-lhe uma singela homenagem, na sua sede em Bragança, com uma representação teatral a cargo do nosso associado António Afonso e uma dissertação de Hercília Agarez, membro da Direção, sobre a sua pessoa e a sua obra.

A Antologia Literária de Escritoras Transmontanas, que a Academia está a organizar e que, em breve, virá a lume, contempla parte da obra poética de Luísa Dacosta.

António Pinelo Tiza
15-02-2015

10 fevereiro 2015

PASSOS PERDIDOS, de Ernesto Rodrigues - Convite


Academia de Letras, PROGRAMA DE JANEIRO, na Rádio Brigantia - Fracisco Alves




Academia de Letras, PROGRAMA DE JANEIRO, na Rádio Brigantia - Francisco Alves


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L mirandés

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“Há palavras que, quando as dizemos, nos deixam com pele de galinha, mas apenas nós nos apercebemos; há sons que nos envolvem como uma onda de calor, mas apenas nós sentimos o gelo que por vezes trazemos dentro de nós a derreter; há trejeitos da língua dentro da boca, falando, que nos fazem cócegas que mais ninguém sente; há ditos que não têm outra maneira de se dizer e ninguém se apercebe quando não conseguimos traduzi-los; há coisas que, quando usamos outra língua para as dizer, soam como estranhas e, no fim, ficamos com a ideia de que não fomos capazes de as dizer. Há palavras, sons, ditos, coisas, que dormiram durante tanto tempo connosco, que se tornaram cama para um lado e quando não nos deitamos para esse lado é como dormir sobre uma pedra.”
Amadeu Ferreira, in Língua Mirandesa – Manifesto em Forma de Hino

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 Miranda do Douro lutou sempre pela sua identidade, e o mesmo se pode dizer de Amadeu Ferreira. Natural de Sendim, este mirandês tem uma história singular ligada à sua língua materna.