19 janeiro 2014

Tamborileiros e Fraiteiros da Terra de Miranda,de Mário Correia

A obra procura preservar para memória futura duas das mais expressivas tradições musicais de Miranda do Douro, através das histórias de vida dos tocadores de tambor e fraita mirandesa, uma flauta de três buracos também designada por flauta pastoril. Integrando o mesmo fundo cultural das tradições gaiteiras, distinguem-se pelo predomínio na área da chamada raia seca da região mirandesa  e por terem estado nos inícios dos processos de aprendizagem da esmagadora maioria dos gaiteiros.


Mário Correia (Praia da Granja, 1952)
Mário Correia iniciou em 1970 o seu percurso de crítico e divulgador das músicas tradicionais e populares, bem como de expressãofolk e étnica, na revista portuense MC – Mundo da Canção (criada em 1969), da qual desde logo se tornou um colaborador regular e chegando a exercer o cargo de director ente 1976 e Abril de 1998.
Integrando o grupo de divulgadores da música tradicional e popular portuguesa, assim como das suas congéneres europeias e latino-americanas, publicou numerosos artigos em jornais nacionais assim como em revistas, quer nacionais quer estrangeiras. Realizou, também, durante cerca de cinco anos alguns programas de rádio (RCP/Porto, RDP-Antena 1 e Rádio Nova-Porto/ RCP-Lisboa).
Criador da Sons da Terra em 1999, com um catálogo de edições de recolhas musicais da tradição oral portuguesa que já ultrapassa uma centena de títulos publicados.
Entre 1990 e 1998 integrou a equipa responsável pela programação do Festival Intercéltico do Porto.
Fundou, em Setembro de 2001, o Centro de Música Tradicional Sons da Terra, com sede em Sendim (Miranda do Douro), entidade que desde o ano de 2000 programa, produz e organiza o Festival Intercéltico de Sendim.
Investigador na qualidade de membro colaborador do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional) da Universidade Nova de Lisboa, tem vindo a publicar regularmente várias obras consagradas às temáticas musicais.
Em 2007, foi entregue a Mário Correia o XII Prémio Europeu de Folklore Agapito Marazuela (Segovia, Espanha) e, em 2010, o Chosco de Oro (Navelgas, Astúrias).
No ano de 2012 foi-lhe atribuída pelo Governo de Portugal a Medalha de Mérito Cultural.

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